HURDIA VICTORIAHurdia foi um gênero da família Anomalocaridae que viveu durante o período CambrianoHurdia foi um dos principais organismos do oceano Cambriano, chegando a medir aproximadamente 20 cm de comprimento[1] . Sua cabeça tinha um par de apêndices espinhosos, que ajudavam a transportas os alimentos a sua boca, que parecia um pedaço de abacaxi. Possuíam uma protuberância pontiaguda oca na parte superior de sua cabeça. A função desse órgão permanece desconhecida, uma vez que não poderia ser uma proteção pois não havia tecido mole subjacente.[2] Tinham lóbulos ao longo das laterais do tronco, dos quais se suspenderam suas grandes brânquias
Hurdia era um predador, ou possivelmente um ser necrófago. Seus apêndices eram mais frágeis que o dos Anomalocaris, sugerindo que ele se alimentava de animais menos robustos. Distribuiu-se de forma cosmopolita; seus fósseis foram encontrados no Folhelho Burgess, assim como em sítios dos EUA, China e Europa.[1]
Hurdia foi descrito pela primeira vez a partir de fósseis encontrados pelo paleontólogo americano Charles Doolittle Walcott em 1909[3] , enquanto fazia uma catalogação do Folhelho Burgess. No entanto, ele pensou equivocadamente que as várias partes do corpo pertenciam a criaturas diferentes, o que levou a serem classificadas várias vezes incorretamente como uma espécie de água-viva, pepino do mar ou seu parente próximo Anomalocaris.
No final de 1990, o curador do Museu Real de Ontário, Desmond H. Collins ligou os elementos do animal, apresentando suas ideias em artigos informais,[4] [5] porém, só em 2009, após três anos de árdua pesquisa, que o organismo foi completamente reconstruído.[1] [6] [7] [8]
69 espécimes de Hurdia são conhecidos do Canteiro Filópode, onde eles compreenderam 0,13% da comunidade.[9]. Esse animal esta
relacionado com o Anomalocaris

Nenhum comentário:
Postar um comentário