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segunda-feira, 23 de março de 2015


DODOEsse pássaro simpático e gorducho desapareceu no século 17 com a chegada dos colonizadores ao seu hábitat, a ilha Maurício, a 1 900 quilômetros da costa africana, no oceano Índico. Pouco maior que um peru e pesando cerca de 23 quilos, o dodô era um pombo gigante da família Raphidae. Como tinha asas curtas e frágeis, não conseguia voar. Nem precisava. "A ave era muito mansa e inofensiva, porque a ilha não tinha nenhum mamífero predador", afirma o biólogo Manuel Martins, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar). A vida boa do bicho durou só até os europeus aportarem em Maurício. Primeiro foram os portugueses, em 1507. Mas a ação mais cruel foi a dos holandeses, que colonizaram o lugar a partir de 1598. Com a pouca alimentação nos navios, os marinheiros desembarcavam famintos e logo elegeram o dócil - e saboroso - dodô como seu prato preferido. "As aves foram mortas aos milhares, até mesmo a pauladas", diz Manuel.
Para piorar, animais como cães, gatos e ratos trazidos pelas caravelas atacavam os ovos nos ninhos, escondidos nos recantos do lugar. Com toda a matança, a espécie foi sumindo aos poucos. Em 1681, menos de 100 anos depois da chegada dos holandeses à ilha, o dodô foi declarado oficialmente extinto. Hoje, tudo o que resta do animal são esqueletos em museus na Europa, nos Estados Unidos e também em Maurício

TITANOBOAA Titanoboa cerrejonensis foi uma espécie de serpente que viveu há cerca de 60 milhões de anos, no período Paleoceno[1] , nas florestas tropicais da América do Sul[2] . Trata-se da única espécie incluída no género Titanoboa. Através da comparação do tamanho e da forma das suas vértebras fossilizadas com aquelas das cobras atuais, os investigadores estimam que medisse cerca de 13 metros de comprimento, 1,1 metros de diâmetro e pesasse cerca de 1100 kg, o que faz desta a maior espécie de serpente alguma vez descoberta[1] [3] . Foram encontrados fósseis de 28 indivíduos desta espécie nas minas de carvão de Cerrejón, Colômbia no início de 2009[1] . Antes desta descoberta eram poucos os fósseis de vertebrados deste período descobertos nos antigos ambientes tropicais da América do Sul[4] .
Esta serpente foi descoberta durante uma expedição científica internacional liderada por Jonathan Bloch, um paleontólogo especialista em vertebrados da Universidade da Flórida e por Carlos Jaramillo, um paleobotânico do Smithsonian Tropical Research Institute do Panamá[5] .

OVIRÁPTORO oviraptor (Oviraptor philoceratops, do latim "ladrão de ovos") foi um dinossauro onívoro e bípede que viveu durante o período Cretáceo. Media em torno de 2 metros de comprimento, 1 metro de altura e pesava em torno de 35 quilogramas. Foi descoberto no Sul da Mongólia, na mesma região em que viveu o protocerátopo. Uma região peculiar pois nela havia mais dinossauros carnívoros do que herbívoros, o que é muito incomum, pois na mesma não havia desequilíbrio alimentar.
Ao contrário da maioria dos carnívoros de seu tempo o oviráptor não se alimentava de carniça ou caçava animais, ao invés disso comia ovos de dinossauro e menos provavelmente moluscos. O primeiro indício de que o oviraptor se alimentava de ovos vem do seu maxilar, um bico super-desenvolvido com espigões ósseos adaptados perfeitamente para quebrar ovos. O segundo indício veio da descoberta de um ninho de dinossauro próximo a um esqueleto de oviráptor.
Apesar de haver indícios em pesquisas recentes que o ninho de dinossauro que foi encontrado ao lado dele fosse dele mesmo e não de outro dinossauro.
O tamanho do oviraptor comparado com o do humano
O oviráptor possuía braços fortes, garras curvas e uma longa cauda. Mas a característica mais impressionante é a crista que ele possuía na cabeça, provavelmente usada para abrir caminho na vegetação mais densa ou em disputas entre os machos.
ALOSSAURO
O alossauro (Allosaurus, que significa "lagarto diferente") foi um tipo de dinossauro carnívoro e bípede, pertencente à família Allosauridae. Viveu no fim do período Jurássico em vários continentes (América do Sul, América do Norte, África, Oceânia e Europa (Ou seja, viveu em todos os continente excepto a Antártida e a Ásia)). Media em torno de 9 metros de comprimento, podendo alcançar os 12 metros de acordo com alguns vestígios fósseis, tinha entre 2,1 e 5 metros de altura e pesava entre 1,5 e 3,6 toneladas (algo equivalente a um elefante, o tamanho é dependente da espécie).
O primeiro fóssil de alossauro foi descoberto em 1877 por Othniel Charles Marsh e desde então já foram encontrados mais de cem ossos referentes a espécies do gênero, sendo que os achados mais importantes ocorreram nos Estados Unidos e Portugal.
Provavelmente o Alossauro foi dos maiores dinossauros carnívoros do período Jurássico. Ele se destacava também não só pelo tamanho e pela mandíbula cheia de dentes afiados, mas também pelas duas cristas sólidas da cabeça, cada uma acima e na frente de cada olho, que talvez fosse o traço distintivo do gênero. Dentre suas presas, estavam animais como o apatossauro, o estegossauro, etc. E segundo estudos acerca do animal, acredita-se que mesmo com o tamanho imenso o alossauro seria um animal ágil, bastante rápido para o seu porte (podia atingir os 33 km/h) e perigoso, que costumaria caçar em bandos. Uma prova interessante acerca do instinto predatorial do alossauro talvez seja a da descoberta de mordidas de alossauros na cauda fóssil de um apatossauro, que deixa a impressão de que o alossauro mordeu sua cauda (que por coincidência é a principal defesa do apatossauro) com uma força intensa Allosaurus fragilis
  • Allosaurus atrox (pode ser sinônimo de Allosaurus fragilis.)
  • Allosaurus europaeus(pode ser sinônimo de Allosaurus fragilis.)
  • Allosaurus dwarf. (ver alossauro polar)
  • Allosaurus maximus
  • Allosaurus trihedrodon
  • Pelo menos mais três espécies acredita-se terem pertencido ao gênero.a.
  • MAIASSAURO
    O maiassauro ou maiassaura (Maiasaura peeblesorum, do latim "lagarto boa mãe") foi uma espécie de dinossauro herbívoro e semi-bípede que viveu no fim do período Cretáceo. Media cerca de 9 metros de comprimento, 4,6 metros de altura e pesava em torno de 4 toneladas.
    O maiassauro viveu na América do Norte e foi descoberto em Montana, Estados Unidos. Pelo menos 200 esqueletos de maiassauro já foram encontrados, outro achado impressionante foi a descoberta de ninhos desse dinossauro contendo dezenas de ovos bastante conservados. Cada ninho continham até 20 ovos.
    O número de espécimes encontradas é mais do que suficiente para afirmar que esse dinossauro vivia em grandes bandos e cuidava de seus filhotes com muito cuidado, já que estes nasciam de tal forma pequenos e frágeis que seriam alvos fáceis de predadores.

    segunda-feira, 16 de março de 2015

    Parassaurolofo
    O parassaurolofo ("lagarto com cristas paralelas" ou paralelo ao Saurolophus) foi uma espécie de dinossauro herbívoro e semi-quadrúpede que viveu no fim do período Cretáceo. Media cerca de 10 metros de comprimento, 4,5 metros de altura e pesava em torno de 3 toneladas. O Parassaurolofo viveu na América do Norte.
    A característica mais interessante desse dinossauro era a sua crista comprida voltada para a parte de trás da cabeça, partindo do nariz, segundo alguns cientistas essa crista era usada para emitir sons, provavelmente quando era necessário alertar o bando de que havia predadores por perto.
    O macho possuia a crista maior provavelmente para chamar a atenção da fêmea. E a fêmea possuia crista menor que a do macho.
    Os cientistas pensavam que esse dinossauro era semi-aquatico, (ou seja, passava a maior parte do tempo na água). Eles pensavam isso só por causa de sua crista, que achavam que ela era usada para a respiração.
    Eram 3 as espécies:

    Triceratops : O Tricerátops é uma das espécies mais famosas de dinossauro. Com sua maior característica, os três chifres na cabeça, ficou conhecido e identificado no cinema como o inimigo do Tiranossauro Rex.
    O Tricerátops foi um dinossauro herbívoro que se deslocava sobre as quatro patas e é pertencente à família dos ceratopsídeos. Esta família é caracterizada por seus animais que possuíam grandes chifres na cabeça.
    O primeiro Tricerátops foi descoberto em 1888, em Denver, nos Estados Unidos. Esta espécie de dinossauro viveu no período Cretáceo, era Mesozóica, há aproximadamente 66 milhões de anos na região a qual hoje denominamos como América do Norte. Era um grande animal que chegava a pesar até cinco toneladas, possuindo até nove metros de comprimento e 3,5 m de altura. Na linguagem científica recebeu o nome de Triceratops horridus.
    Esse animal apresentava uma estrutura corporal muito forte. Não bastasse o fato de que viviam em bandos, o que os proporcionava mais segurança no combate a seus predadores, eram dotados de grande força física e chifres afiados. Possuía uma cabeça muito grande e extremamente caracterizada pela força. Seus hábitos alimentares faziam com que fossem dotados de maxilares laterais e bochechas fortes. Mesmo como herbívoros, seus dentes eram muito afiados e um bico curvado na ponta da boca, o que indica que provavelmente se alimentavam de plantas muito duras e resistentes.
    A cabeça do Tricerátops, além de dotada de mecanismos que o favoreciam em seus hábitos alimentares, também constituía um grande elemento de defesa. Esse dinossauro era detentor de uma couraça que circulava sua cabeça, mas os principais elementos eram os chifres. O Tricerátops foi o maior dos dinossauros herbívoros que possuíam chifres, os quais apontavam sobre os olhos e sobre o nariz do animal.
    Os chifres do Tricerátops são as principais características desse animal que atraem o interesse dos pesquisadores. Dois deles cresciam sobre os olhos e alcançavam enorme tamanho, já o terceiro era em tamanho bem mais reduzido e crescia sobre o nariz. Esses chifres eram usados provavelmente em duas situações. Uma das situações era para determinar a hierarquia no bando em que viviam, nos confrontos pelo acasalamento com as fêmeas os animais com maiores chifres e capazes de submeter o concorrente levavam a melhor. Já o outro momento em que tais chifres eram importantes era no combate pela sobrevivência contra seus predadores. Os três chifres mais a força muscular da cabeça do animal favoreciam ao Tricerátops uma grande defesa ao ataque dos carnívoros. Pesquisas recentes mostram que um ataque desse animal poderia ser tão fatal quanto o de um carnívoro, o que deixava a disputa intensa. O conflito entre o predador e o Tricerátops era decidido na primeira falha que um dos dois apresentasse, o que tornava a caça dos carnívoros pelos Tricerátops muito mais complicada.
    Com todas essas características o Tricerátops, mesmo sendo um herbívoro, se revelava um terrível inimigo em combate
    Prterossauro: O Pterodáctilo era uma espécie de pterosauro com capacidade de voar. É, entre esse grupo, a espécie mais famosa, já foi várias vezes representado no cinema. Apesar de serem frequentemente incluídos na ordem dos Dinossauros, eles são classificados em sua própria ordem, a dos Pterossauros.

    Os dinossauros foram grandes animais que povoaram a Terra na Era Mesozóica. Na condição de maiores animais já registrados na história do planeta, suas diversas espécies reinaram não apenas na terra, mas também no ar. O grupo chamado de pterossauros designa os répteis dotados da capacidade de voar.
    Muito embora os cientistas acreditem que os dinossauros evoluíram para aves, os pterossauros mantinham ainda as características típicas de répteis, não chegavam nem mesmo a serem ancestrais das aves. Esses animais eram dotados de pele rugosa, sendo que não ocorria a existência de pêlos e nem mesmo asas, possuíam ainda a boca repleta de dentes.
    O Pterodáctilo é o pterossauro mais conhecido deste grupo. Essa espécie viveu entre 65 e 150 milhões de anos atrás, última fase da era Mesozóica. Habitava as regiões que hoje conhecemos como África e Europa, era carnívoro e se alimentava de peixes e pequenos animais.
    O Pterodáctilo costuma ser muito citado em cinema e seriados, mas sua representação não corresponde à realidade do que foi o animal. Na cultura popular, quando se fala em pterossauros há uma associação quase que imediata com os Pterodáctilos, o que é um equívoco. A representação que se fez desse animal mostra-o como detentor de uma envergadura que atingia seis metros, medindo aproximadamente 4,5 m e que voavam com grande destreza, sendo explorados em filmes como animais que seriam capazes de devorar homens. Na realidade, o pterossauro que possui tais características era o Pteranodon, parente do Pterodáctilo, mas não o mesmo animal.
    Preguiça Gigante
    As preguiças-gigantes constituem um grupo separado na ordem Xenarthra, relacionado com as preguiças arborícolas existentes na atualidade, constituído por seis famílias e 88 géneros, todos extintos. As preguiças-gigantes surgiram no Oligocénico e extinguiram-se há cerca de 10,000 anos. Há evidências de que uma pequena população tenha sobrevivido nas ilhas de Hispaniola e Cuba até cerca de 1550.
    Apesar do nome, nem todos os membros do grupo das preguiças-gigantes eram de grandes dimensões. O registo fóssil indica que as primeiras formas a surgir eram relativamente pequenas, de tamanho comparável às preguiças atuais, sendo a evolução para o gigantismo progressiva. No fim do Pliocénico, início do Plistocénico, esta tendência inverteu-se no sentido da redução de tamanho talvez por pressões ecológicos. Nas Caraíbas muitas espécies tornaram-se variáveis anãs, numa adaptação a ambiente insular e condições tropicais também observada, por exemplo, em proboscídeos (Stegodon) ou hominídeos (Homo floresiensis).
    As preguiças-gigantes surgiram no Oligocénico, na região da actual Patagónia, e desenvolveram-se na América do Sul. Com o estabelecimento do istmo do Panamá, as preguiças migraram para Norte, chegando ao actual estado do Yukon no Canadá.
    A anatomia das preguiças-gigantes é conhecida com bastante detalhe, graças a centenas de exemplares bem conservados encontrados em cavernas e nos poços de betume de La Brea, na Califórnia. Alguns exemplos encontram-se tão bem preservados que incluem tecidos fossilizados ou partes da pelagem de cor avermelhada. Os hábitos alimentares das preguiças-gigantes são igualmente bem conhecidos através do estudo dos seus coprólitos (fezes fossilizadas) e respectivo conteúdo vegetal. Sabe-se assim que estes animais eram exclusivamente herbívoros e que preferiam folhas e ramos de árvores. Eram, no entanto, bastante flexíveis e em épocas de escassez podiam consumir plantas desérticas, incluindo cactos.
    A primeira tentativa de reconstrução anatómica de um conjunto de fósseis foi realizada em 1796 e o resultado foi interpretado por Georges Cuvier como uma forma de preguiça-gigante, que o naturalista classificou como Megatherium americanum.

    quinta-feira, 12 de março de 2015

    LULA-GIGANTE

    Ela é conhecida na mitologia como o kraken o comedor e destruidor de embarcações A lula-gigante (Architeuthis spp.) é um cefalópode da ordem Teuthida, conhecida por ser o segundo maior invertebrado existente na Terra, perdendo apenas para a lula-colossal. As oito espécies do género habitam as profundezas dos oceanos e podem atingir comprimentos de 10 metros para os machos e 13 metros para as fêmeas, medido desde a barbatana caudal à ponta dos tentáculos. A lula-gigante tem ainda um dos maiores olhos de todas as criaturas vivas, apenas ultrapassado pelo da lula-colossal. As ventosas dos tentáculos podem atingir até 5 cm de diâmetro. Já foram encontrados diversos exemplos de marcas destas ventosas cravadas nas cabeças de cachalotes, que são predadores das lulas-gigantes.
    A sua existência foi considerada um mito da criptozoologia por muito tempo, mas a descoberta de corpos e juvenis no estado larval veio mostrar que este animal existe mesmo.
    Finalmente, em Setembro de 2004, a equipe do pesquisador japonês Tsunemi Kubodera do Museu Nacional Científico de Tóquio, e Kyoichi Mori, da Associação de Observação das baleias Ogasawara, conseguiu fotografar pela primeira vez na história um exemplar vivo no Pacífico norte, perto das ilhas Ogasawara. O animal de oito metros de comprimento agarrou-se a uma isca, presa a uma corda e lançada a 900 metros de profundidade por Kubodera. O espécime lutou por quatro horas para se libertar, amputando um dos tentáculos no processo. O tentáculo media cerca de 5,5 metros e foi resgatado pelos cientistas, ainda vivo e se movendo. As centenas de fotos obtidas foram divulgadas apenas um ano depois, numa revista científica. Outras provas, são as diversas notícias a respeito de pescadores que pescaram lulas-gigantes.
    Em 10 de Julho de 2012, cientistas japoneses filmaram pela primeira vez uma lula gigante viva no seu habitat natural, a centenas de metros de profundidade, num projecto em conjunto com o Discovery Channel e o Museu Nacional de Ciência e Natureza do Japão.
    O animal foi localizado a 630 metros de profundidade, a partir de um submersível com três tripulantes a bordo, ao largo da ilha de Chichijima, a cerca de 1000 quilómetros ao sul de Tóquio[1] .

    O TIGRE-DENTE-SABRE ou SMILODON
    Machairodontinae é uma sub-família de felídeos que inclui os gatos com longos dentes caninos do gênero Smilodon, chamados tigres-dente-de sabre ou verdadeiros dente-de sabre, por oposição aos nimravídeos, os falsos dentes-de-sabre. Estritamente, o uso da palavra tigre para descrever estes animais é incorrecto, uma vez que não são antecessores directos do tigre, nem são classificados na sub-família Pantherinae. O grupo surgiu no Oligoceno e extinguiu-se há cerca de 10 000 anos. Os tigres dente-de-sabre viviam na América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia e África.
    Os macairodontídeos caracterizam-se pela presença de longos dentes caninos na mandíbula superior, em forma de sabre ou de cimitarra, achatados por oposição aos caninos cónicos dos felinos modernos. Para acomodar estes dentes caninos, os macairodontídeos tinham relativamente menos dentes pré-molares e alguns géneros apresentavam uma falange óssea no maxilar inferior, onde encaixava o comprimento dos caninos superiores, que ficavam assim protegidos de serem danificados. Esta característica está também presente no grupo dos falsos dentes-de-sabre (família Nimravidae) e é muito notória nos dentes-de-sabre marsupiais (família Thylacosmilidae). Os macairodontídeos conseguiam abrir a boca em ângulos que chegavam aos 90º.
    Há evidências de que algumas espécies tinham dimensões superiores aos maiores felinos actuais e de que estes animais caçavam em bandos. A função dos enormes dentes caninos ainda está por explicar. É pouco provável que tenham servido para apunhalar as presas, uma vez que este movimento poria em risco a integridade dos dentes. Provavelmente, os macairodontídeos usavam os dentes-de-sabre para perfurar as artérias e esófago das suas vítimas.No entanto,recentemente especialistas da Universidade da Califórnia demonstraram que os dentes de sabre eram usados para perfurar as artérias do pescoço das suas vítimas e que não era necessário aplicar muita força. Os Smilodon pesavam cerca de 340 kilos e a sua locomoção era idêntica à dos ursos. O facto de não ter cauda retirava-lhe o equilíbrio que por oposição todos os felinos com cauda possuem e que os ajuda em mudanças bruscas de direcção quando perseguem as suas vítimas. Conclusão,os Smilodon não eram corredores nem caçavam como os outros felinos. Devido ao seu peso e imensa massa muscular e força incomparável derrubavam as suas vítimas(que eram geralmente mamutes ou bisontes) à força e depois imobilizavam-nas com as poderosas garras cravando-lhes em seguida as poderosas presas no pescoço (único sítio onde elas eram capazes de penetrar) matando-as muitas vezes instantaneamente. O Smilodon era um animal especializado para matar apenas animais de grande porte. Os seus dentes massivos não lhe permitiam sequer caçar um coelho. Extinguiram-se devido às mudanças climáticas que fizeram com que a caça grossa se deslocasse para o que hoje conhecemos como grandes planícies nos Estados Unidos. Sem grandes presas para caçar acabou por se extinguir.
    O grupo encontra-se dividido em três tribos, de acordo com a forma dos dentes-de-sabre e proporções corporais
    PRE HISTORIA CAO-URSO DA ASIA ou TIGRE-DAS-CAVERNAS


    Os Anficionídeos (Amphicyonidae) são uma família de mamíferos carnívoros extintos, que são também conhecidos pelo nome de cães-urso e Tigre-das-Cavernas. Este nome deriva do facto de se assemelharem quer aos ursos, quer aos cães. São geralmente considerados aparentados aos ursídeos (Ursidae), ou, alternativamente, representantes de uma ramificação primitiva dentre os Caniformia, ou até entre os Carnivora mesmo.
    Estes animais existiram desde o Eoceno Superior até ao Mioceno Superior, aproximadamente 37 a 9 milhões de anos atrás.Amp